domingo, 7 de janeiro de 2007

DAKAR 2007


Foi com grande entusiasmo que me levantei da cama pelas 04h00 de sábado "Dia de Reis", para com amigos (João Correia, António e Pedro Figueiras) me deslocar até Grândola para poder assistir ao vivo a passagem da caravana do Dakar por Portugal.
Chegamos ao local perto das 8h00, não antes de termos estado perto de 1 hora numa imensa fila de veiculos de todos os géneros e feitios carregados de pessoal ansiosos como eu para ver as máquinas a passar, depois de estacionar o carro, foi o caminho a pé até ao troço e escolher o melhor sitio para tirar umas fotos.
O dia estava espectacular, pouco frio e um sol brilhante fazia crer que ia ser um bom dia.
Eram cerca das 9h30m que começamos a ouvir o rocar das máquinas.


A emoção começou e o pessoal começou a levantar-se e a aplaudir e incentivar os pilotos á sua passagem o que muitos agradeciam acenando com a mão ou cabeça em sinal de agradecimento. Começamos pelas quad e motos mas o grande momento iam ser quando fossem os carros e camiões a passar. Nos tempos mortos que não eram muitos, lá ia uma sande um sumo ou qualquer outra coisa para mordiscar que o dia ia ser longo, as conversas eram sempre sobre carros, provas ou pilotos como era de esperar, faziam-se vaticínios e apostas sobre as classificações e os vencedores até que se ouve um barulho mais forte e logo se põe tudo a postos: - Os carros vêem ai. É o delírio os volkswagen e os mitsubishi iniciam o desfilar das máquinas, os mais aplaudidos são os portugueses, mas todos são recebidos com alegria.

Tudo para mim neste dia foi bom, mas os camiões foram o máximo da emoção por mim vivida , o facto de nunca ter presenciado ao vivo á passagem de um camião de competição de Raid deixou-me em grande vibração pelo desempenho de máquinas e homens nesta categoria, foi simplesmente o delirio.

Vêr passar cerca de 600 veículos em 8 horas para muitos que teria sido uma grande seca, pois para mim foi um dos grandes dias que vivi no desporto motorizado a par da F1 ou os Rallys de Portugal dos anos 80, uma emoção dificil de descrever mas que os amantes deste desporto percebem bem, em pé, em cima de árvores ao sol ou á chuva, comendo pó ou levando com a água de possas ou ribeiros, tudo vale para ver as máquinas em acção.
Depois disto tudo fiquei com uma certeza para o ano vou voltar.

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